ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA AV1 – Psicologia em Saúde
Curso de Farmácia
Os cinco estágios do luto e suas características: O luto é um processo que pode ser observado em distintas situações de perdas e encerramento de ciclos e está diretamente associado à morte que por sua vez acontece com pessoas do ciclo familiar ou de amizade, assim como o fim de um relacionamento ou com um acontecimento bárbaro.
Também conhecido como Modelo Kübler-Ross, esses estágios são classificados como: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Todos se resumem em um processo no qual o indivíduo, seja ele paciente ou familiar, precisa passar para então poder chegar à aceitação.
Negação normalmente aparece como o primeiro dos estágios que teoricamente é apontado como o mais confuso onde o mundo perde o sentido para o indivíduo e pode o levar a um estado de choque.
A raiva é uma manifestação de dor que a pessoa sente com característica destrutiva se tornando em uma parte predominante no processo do luto, podendo ser direcionada a pessoas distintas, de forma que, ao sentir raiva a pessoa estabelece uma conexão com outras pessoas.
A barganha está diretamente relacionada a todos os outros estágios ao longo do processo do luto que se assimila com a culpa levando o indivíduo a pensar no que poderia ter sido feito para evitar, um sentimento que não evolui, uma vez que a perda não pode ser recuperada.
A depressão é um estágio que se torna em um inimigo silencioso e aterrorizante, tornando no mais temido quando se fala em luto, por ser o mais intenso e o mais demorado e pensar na desagradável sensação é um processo normal e o luto pode ser um gatilho para quem tem predisposição à depressão.
A aceitação, o último estágio não deve ser confundido com superação, o fato de conseguir não significa que está tudo bem e que tudo voltou ao normal e certamente em algum momento da vida o indivíduo nunca estará totalmente recuperado da perda. Em resumo é o fato de ter consciência da nova realidade e permitir que a vida continue.
INSPIRAÇÃO: Conteúdo da disciplina; Psicologia em Saúde / Elisabeth Kübler-Ross