Tocantins conquista o terceiro lugar na 43ª edição da Copa Norte Nordeste de Ciclismo de Estrada em Palmas

Os atletas tocantinenses fizeram bonito na 43ª edição da Copa Norte Nordeste de Ciclismo de Estrada que aconteceu em Palmas Capital do Estado do Tocantins e conquistaram 539 medalhas, o que deixou o Estado em terceiro colocado entre os participantes, no ranking geral do evento. Realizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo – CBC e Federação Tocantinense de Ciclismo – FTC, a Copa de Ciclismo contou com o apoio do Governo do Tocantins por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes – Seduc.

Foram três dias de disputas nas provas de circuito, resistência e contrarrelógio, ouve 14 categorias em disputa da juvenil à máster D, com atletas de 16 estados. As competições iniciaram na sexta-feira dia 17 de dezembro e seguiram até este domingo, 19, quando ocorreram as premiações. O Tocantins conquistou 539 medalhas, sendo 198 nas provas contrarrelógio, 182 nas provas de resistência e 159 nas provas de circuito. O Estado ficou atrás apenas da seleção do Pará, que voltou para casa com 772 medalhas e da Bahia que conquistou 678.

Conforme explicou o superintendente de Esportes, Juventude e Lazer da Seduc, Clay Rios, o Governo do Tocantins apoiou a realização do evento com toda a estrutura necessária para que as competições pudessem ocorrer em Palmas. “Estamos cada vez mais diversificando as competições do nosso Estado, o Ciclismo tem se mostrado uma grande tendência, os melhores ciclistas do Brasil estão aqui.  Esse é um evento inédito para o Estado do Tocantins e fizemos questão de apoiar, assim como temos feito com outras categorias. O esporte no Estado e do Estado fazendo história”, ressaltou.  

O presidente da Federação Tocantinense de Ciclismo, Diogo Freitas, frisou que o apoio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) foi primordial para que o evento pudesse acontecer. “É fantástico recebermos um evento de nível nacional aqui na Capital. Além de fomentarmos o esporte, estamos fomentando a economia. Sem o apoio da gestão estadual nós não conseguiríamos realizar a Copa Norte Nordeste de Ciclismo de Estrada aqui no Tocantins”, destacou, apontando, ainda, que o próximo evento ocorrerá em Pernambuco.

O ciclista Esio Florêncio de Sousa, 67 anos, de Fortaleza do Ceará, ficou em segundo lugar na categoria Veterano D-2. No rosto ele carrega a expressão de quem teve que superar a dor de ver todas as suas conquistas virarem cinzas em um incidente que resultou em um incêndio de grandes proporções em sua residência. “O esporte transforma a nossa vida, nos faz uma pessoa melhor. Já foram mais de 200 competições, hoje cada vez que eu participo e conquisto uma medalha é como uma oportunidade de recomeço, de resgate de tudo o que eu perdi”, contou emocionado.

Valdemir Lopes Lima, 56 anos, de Gurupi, competiu na categoria C2. Em 26 anos de ciclismo, ele viu a sua vida ser transformada. Nesta edição da Copa de Ciclismo, conquistou medalhas em todas as provas que participou. “Fui prata na prova contrarrelógio, prata na prova de resistência e ouro na prova de circuito. O ciclismo representa muito em relação à qualidade de vida e foi o caminho que eu encontrei para me distanciar de tudo de ruim que você possa imaginar”, contou o competidor.  

Uma das grandes apostas do Tocantins é Otávio Queiroz de Porto Nacional, 16 anos. Há pouco mais de dois anos no esporte, ele já se sagrou campeão na categoria juvenil (15 e 16 anos), no Campeonato Brasileiro de Mountain Bike XCO, em Mairiporã-SP. Na Copa Norte Nordeste de Ciclismo de Estrada, ele conquistou dois ouros e uma prata. “O ciclismo é minha forma de expressão, de conexão com as pessoas e com a natureza. Quando eu estou pedalando, e vejo a natureza, é o momento que mais me sinto realizado”, contou.

Dois anos longe das competições, por causa da pandemia da Covid-19, Cristiane Duque, de Salvador, carrega na bagagem muitas conquistas no ciclismo, tricampeã brasileira máster, chegou a Palmas quase certa de que essa seria uma das suas últimas competições, deu o seu melhor e foi campeã da elite feminina na prova de circuito. “Um estímulo para continuar novamente. Venci a obesidade por meio do esporte, mas por causa do excesso de treinamento fazendo corrida eu me machuquei e tive que deixar de correr. Há 11 anos me encontrei no ciclismo e essa se tornou a minha grande paixão”.

Fonte: Secom / José Matheus / Cláudio Paixão / Governo do Tocantins