Por onde anda o craque que surgiu como grande promessa da iniciação esportiva do Estado do Tocantins? Nascido em 2004, Meyzon Feitosa surgiu como uma joia promissora e fez história defendendo o Batalhão nas principais competições de base do futebol tocantinense. Junto com seus feitos vieram os títulos e as primeiras oportunidades a começar pelo Projeto Seleção de Ouro do Tocantins da Federação Tocantinense de Futebol.
A primeira grande oportunidade veio ao ser aprovado para as categorias de base do Cruzeiro de Belo Horizonte e após um período em Minas Gerais onde jogou torneios importantes, inclusive o Campeonato Mineiro o talento do craque o levou ao Clube de Regatas Flamengo, no clube carioca Meyzon Feitosa teve grandes momentos defendendo as cores do rubro-negro contra os grandes clubes do Rio de Janeiro na disputa da Taça Rio, Taça Guanabara e o Campeonato Carioca, chegando a treinar inclusive na Granja Comary, o berço da Seleção Brasileira. Após o Flamengo, as oportunidades ainda o levaram ao Taboão da Serra em São Paulo, chegando a disputar torneios do interior e o Campeonato Paulista, porém uma contusão interrompeu temporariamente a sua jornada.
De volta ao Tocantins e recuperado, o craque recomeça e passa a enfrentar o velho dilema da realidade do futebol tocantinense, dessa vez defendendo as cores do Palmas Futebol e Regatas em competição como o Campeonato Tocantinense. Meyzon Feitosa ainda voltou a defender o Batalhão no Campeonato Estadual e Copa do Brasil antes de chegar ao Capital Futebol Clube para disputar o Campeonato Estadual, Copa do Brasil e a Taça São Paulo de Futebol Júnior. Apesar de figurar nas principais competições de base no estadual e brasileiro o jogador até chegou a treinar e jogar amistosos com os profissionais, más vivenciou a dura realidade dos clubes tocantinenses e ainda não conseguiu se profissionalizar.
Com o futuro incerto para a temporada de 2024, Meyzon Feitosa está em período de férias com a família no Estado do Maranhão e quando perguntado sobre: O que faltou para o garoto promissor e com esse currículo já estar garantido como um jogador profissional? O craque responde que, “Faltou o essencial na carreira de um atleta, faltou pessoas para cuidar profissionalmente da minha carreira, o extra campo interfere muito na vida de um jogador, é preciso pessoas confiáveis e com entendimento para orientar e viabilizar de forma assertiva os passos a serem dados e as decisões a serem tomadas. Um familiar simplesmente, nunca vai conseguir fazer frente junto aos grandes agentes e grandes empresas que gerem os grandes talentos que chegam todos os dias nos grandes clubes e hoje com a receita do bolo pronta e com a experiência adquirida eu faria muita coisa diferente, porém tudo que passei e as lições que aprendi me fez uma pessoa muito melhor” Afirmou o craque.