Estudantes de Paranã conquistam medalhas de prata e certificados de Menção Honrosa na Olimpíada Brasileira de Tecnologia. Os alunos medalhistas de prata foram convidados para participarem de uma imersão tecnológica em São José dos Campos, São Paulo.
Os estudantes do Colégio Estadual Desembargador Virgílio de Melo Franco, de Paranã, têm mais uma conquista para comemorar. A equipe Logic Legends, formada pelos estudantes Ana Luiza Torres Magalhães, Joel Junior Ramos Rodrigues, João Pedro Figueredo da Cunha e Maria Luíza Valeriano Chaves, conquistou medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT).
Esses estudantes já avançaram para a segunda fase da olimpíada e foram convidados para o Desafio APP, que reunirá os 10 melhores times classificados pelas notas da primeira e segunda fase, além de 10 times com melhor desempenho na prova optativa de programação básica, oferecida pela olimpíada. Os estudantes de Paranã também poderão participar da imersão tecnológica que será realizada em São José dos Campos, São Paulo, no período de 22 a 27 de julho.
Além disso, a equipe denominada Blackout-1, composta pelos estudantes Ana Gabryella Costa Sales, Marcivânio Izídio de Souza, Nícolas Moura Lopes de Almeida, Raiane Arcanjo da Cunha, Antônio Barbosa da Silva Neto e Neliane Santos Moreira, foi contemplada com o certificado de Menção Honrosa.
O desafio proposto pela olimpíada foi que os estudantes elaborassem um protótipo de um aplicativo que trouxesse soluções para algum problema social na comunidade. O professor Waldisney Almeida, que leciona Física e Matemática e acompanha os estudantes premiados, explicou que a equipe de prata está desenvolvendo um aplicativo para auxiliar no recolhimento de ossos de animais, que são descartados de forma incorreta no município de Paranã.
“Nossa proposta é ajudar na formação de uma cooperativa que possa transformar esses ossos em farinhas e estas, por sua vez, em fertilizantes para as plantas. O aplicativo apresentará facilidades para a realização do projeto”, comentou. Já a equipe que recebeu Menção Honrosa pensou em um aplicativo destinado às Comunidades Quilombolas, sendo uma voz para denunciar irregularidades ou divulgar a cultura e os costumes.
A estudante Ana Luiza Torres de Magalhães, 16 anos, ressaltou a satisfação de ser premiada. “Ganhar uma medalha de prata diante de tantos times extremamente talentosos é uma experiência incrível e gratificante para qualquer estudante. Essa conquista, além de validar o trabalho realizado na escola, serve como fonte de motivação para futuros desafios. Além disso, uma medalha de prata pode abrir portas para novas oportunidades acadêmicas e profissionais”, comentou.
A Olimpíada é uma realização da Alpha Lumen, com apoio ao talento do Massachusetts Institute of Technology Brasil, em parceria com o Steam para a Educação Tecnológica.
Fonte: Seduc / Ruthy Borges / Josélia de Lima / Governo do Tocantins