O Baixinho Romário está entre os maiores craques brasileiros que injustiçados não tiveram vida fácil na seleção.

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Romário começou a escrever seu nome como um dos maiores gênios do futebol mundial e toda sua essência nos campos da Vila Penha no Estado do Rio de Janeiro. O baixinho se profissionalizou atuando pelo Vasco aos 19 anos em 1985. Em 1987 Romário conquistou o seu primeiro título Carioca e de sua carreira jogando ao lado do ídolo Roberto Dinamite e no ano de 1988 o Baixinho foi artilheiro carioca mesmo sem a conquista do título estadual, artilharia que Romário anotou por seis vezes.

Em 1988 Romário partiu com destino ao futebol holandês para fazer história no PSV Eindhoven ganhando notoriedade no mundo inteiro com as conquistas do Campeonato Holandês de 1989, 1991 e 1992. além da Copa da Holanda de 1988, 1989 e 1990, todos pelo PSV Eindhoven. Em 1993 Romário chega a Espanha para defender o Barcelona e foi condecorado campeão espanhol e maior artilheiro em 1994 com grandes atuações dignas de um gênio.

Com tudo Isso, mesmo estando em alta com seu início avassalador na Europa e já tendo uma grande participação na seleção olímpica vice campeã dos jogos olímpicos de Seul em 1988 e da copa américa de 1989, Romário já enfrentava problemas para se manter na seleção canarinho quando na copa de 1990 jogou apenas 45 minutos do último jogo da primeira fase, é bem verdade que o baixinho vinha de contusão e o resultado todos nós lembramos até hoje, a Argentina de Diego Maradona mostrou toda sua essência e mandou o Brasil mais cedo de volta para casa.

Então veio as eliminatórias para a Copa de 1994 e a relação do baixinho Romário com a Seleção Brasileira ganhou capítulos quentes quando o astro brasileiro que atravessava um grande momento na Europa não admitiu a reserva e passou a ser deixado fora das eliminatórias mas a teimosia de Parreira teve que se render a genialidade do baixinho que voltou na reta final para carimbar o passaporte brasileiro para a copa do Estados Unidos. Essa parte da história das eliminatórias até a conquista do mundial de 1994 todos nós lembramos muito bem, Romário foi o nome da copa.

Após ser a estrela maior do mundial de 1994 Romário deixa o Barcelona e volta ao Brasil para defender o Clube de Regatas Flamengo, conquistou o Estadual de 1996 e o futebol brasileiro voltou a ver de perto a essência de um craque. Romário ainda volta a Espanha para uma breve passagem pelo Valencia, voltando em seguida ao Flamengo onde venceu o Campeonato Carioca e a Copa Mercosul de 1999 mas alguns acontecimentos o levou de volta as origens e passou a defender o Vasco da Gama e Lá conquistou as Copas João Havelange e Mercosul de 2000, além do vice do primeiro mundial de futebol da Fifa no Rio de Janeiro.

Enquanto isso entrava ano e saia ano, entrava técnico e saia técnico e Romário continuava sendo injustiçado tendo vida difícil na seleção, quando na era Luxemburgo foi deixando de fora de mais uma olimpíadas onde o baixinho declarou interesse em estar o grupo, assim como a Copa América quando o técnico preferiu levar o Edilson Capetinha, não por acaso Luxemburgo e Romário já seriam desafetos dos tempos de Flamengo. o Brasil até conquistou a Copa América mas fracassou nas Olimpíadas. A copa de 1998 foi mais um capítulo dessa relação conturbada entre Romário e Seleção Brasileira, dessa vez com o técnico Zagalo, as eliminatórias não foi um mar de rosas mas o corte veio mesmo já em solo francês mesmo tendo protagonizado grandes atuações no ataque da seleção ao lado de Ronaldo, o motivo seria uma contusão onde o baixinho garantia ter condições de estar na competição. A história se repetiu com Parreira na Copa América de 2001, nas eliminatórias e na Copa de 2002, onde o Brasil conquistou o mundial mas havia fracassado na Copa América. Outra vez o resultado nós sabemos e entendemos que a seleção sempre pagou um preço alto a não preferir Romário e o clamor popular que exigia o baixinho na seleção sempre teve razão.

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